IX RAM - Reunião de Antropologia do Mercosul
UFPR, Curitiba, de 10 a 13 de julho de 2011
MR 35 - Os usos da antropologia em tempos de multiculturalismo oficial: dilemas e desafios da relação atual entre antropologia e estado
Coordenação: José Maurício Arruti (PUC-Rio)
Coordenação: Miriam Hartung (UFSC)
José Antonio Kelly (UFSC)
Morita Carrasco (UFBA)
Vânia R. Fialho e Souza (UFPE)
13/07/2011 – 4ª feira – Horário: 9h-11h30
Os Estados latino-americanos contemporâneos foram marcados, na última década, pela disseminação de reformas constitucionais e pela implantação de políticas de reconhecimento da diversidade sócio-cultural. Ao inverter o postulado assimilacionista e assumir o multiculturalismo como matriz política e jurídica, buscam incorporar novos saberes e gramáticas, cujo fundamento está na Antropologia. Tal reaproximação entre Antropologia e Estado já não pode ser vista nem como variação do papel da disciplina no empreendimento colonial, nem apenas como crítica ao Estado monocultural e nem pode ser interpretada dentro dos estreitos limites do debate operacional e metodológico. Tal relação implica, hoje, em novas tensões, desafios e dilemas. Trata-se, pois, de discutir o ponto de vista da disciplina neste novo contexto de reaproximação com o Estado e o impacto dessa relação sobre seus pressupostos teóricos.
Coordenação: José Maurício Arruti (PUC-Rio)
Coordenação: Miriam Hartung (UFSC)
José Antonio Kelly (UFSC)
Morita Carrasco (UFBA)
Vânia R. Fialho e Souza (UFPE)
13/07/2011 – 4ª feira – Horário: 9h-11h30
Os Estados latino-americanos contemporâneos foram marcados, na última década, pela disseminação de reformas constitucionais e pela implantação de políticas de reconhecimento da diversidade sócio-cultural. Ao inverter o postulado assimilacionista e assumir o multiculturalismo como matriz política e jurídica, buscam incorporar novos saberes e gramáticas, cujo fundamento está na Antropologia. Tal reaproximação entre Antropologia e Estado já não pode ser vista nem como variação do papel da disciplina no empreendimento colonial, nem apenas como crítica ao Estado monocultural e nem pode ser interpretada dentro dos estreitos limites do debate operacional e metodológico. Tal relação implica, hoje, em novas tensões, desafios e dilemas. Trata-se, pois, de discutir o ponto de vista da disciplina neste novo contexto de reaproximação com o Estado e o impacto dessa relação sobre seus pressupostos teóricos.
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