O Lapf foi criado em 2008 no âmbito do Departamento de Educação da PUC-Rio, tendo sido registrado no diretório do CNPq entre 2009 e 2011. Seu objetivo foi a promoção da análise dos processos de agenciamento de identidades, memórias e territórios coletivos, em sua relação com os processos de produção e transmissão do conhecimento, tanto em suas modalidades escolares quanto não escolares. A partir de 2012, porém, suas atividades regulares foram encerradas. Este espaço permanece disponível como registro desta experiência de pesquisa e como meio para que seus antigos participantes eventualmente possam continuar divulgando e promovendo o tema.

domingo, 7 de março de 2010

Aprovada pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná a proposta pedagógica "Escola Quilombola e Etnodesenvolvimento"

Foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná, com "menção honrosa" (segundo comentário do presidente do Conselho) a Proposta Pedagógica: Escola Quilombola e Etnodesenvolvimento.


Essa aprovação se deu depois de um longo período marcado por uma série de questionamentos de diversos segmentos sobre o porquê de se construir uma escola com proposta pedagógica diferenciada em uma comunidade remanescente de quilombo.

O processo de construção da proposta foi iniciado com a realização de consultas a comunidade Remanescente de Quilombo João Surá que havia solicitado a construção da escola no ano de 2006; contou com a assessoria da Maria Clareth Reis, Georgina HelenaLima Nunes, de Lauro Cornélio Rocha e Giselle Moura Schnorr (2006-2007) e foi apresentada preliminarmente para representantes da comunidades quilombolas e professores da rede estadual de Educação em um encontro realizado em 2008 no município de Guarapuava (encontro que contou com a participação de Glória Moura, Georgina Helena Lima Nunes e Lauro Cornélio da Rocha, entre outros pesquisadores).

Parte da referida Proposta Pedagógica fará parte de um Caderno Temático de Educação Escolar Quilombola que está em fase de impressão e disponibilizaremos a todos os interessados a medida que a impressão estiver finalizada.

Agora vêm a parte mais difícil, concretizar, em uma prática educativa libertadora, essa proposta dialogada com a comunidade quilombola.

Um abraço

Cassius Cruz

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