O Lapf foi criado em 2008 no âmbito do Departamento de Educação da PUC-Rio, tendo sido registrado no diretório do CNPq entre 2009 e 2011. Seu objetivo foi a promoção da análise dos processos de agenciamento de identidades, memórias e territórios coletivos, em sua relação com os processos de produção e transmissão do conhecimento, tanto em suas modalidades escolares quanto não escolares. A partir de 2012, porém, suas atividades regulares foram encerradas. Este espaço permanece disponível como registro desta experiência de pesquisa e como meio para que seus antigos participantes eventualmente possam continuar divulgando e promovendo o tema.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Escolas indígenas e quilombolas de Mato Grosso não vão receber sistema de climatização aprovado pelo MEC

O Ministério da Educação (MEC) garantiu nesta quarta-feira (9) a liberação de R$ 5,5 milhões para a aquisição de aparelhos de ar-condicionado para a rede pública de ensino. A secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, informou após a audiência realizada, em Brasília, que os recursos já estão na conta da Seduc e que são suficientes para equipar três mil salas de aula.
“Já colocamos ar-condicionados em mil salas de aula. Temos um plano de instalação que depende de uma articulação do governador Silval Barbosa com a Centrais Elétricas de Mato Grosso (Cemat)”, afirmou.
A articulação a que Rosa Neide se refere à troca dos transformadores que estão instalados nos postes em frente às escolas. Segundo ela, os equipamentos são antigos e não suportariam o consumo com a instalação dos equipamentos.
“Para instalar os aparelhos de ar-condicionados, é preciso que a Cemat faça estas mudanças nos transformadores. Hoje em dia as escolas estão dotadas de laboratórios com computadores e muitos aparelhos eletrônicos, o que faz com que o consumo aumente muito”, frisou.
Os custos com a revisão da rede elétrica das escolas ficarão a cargo da Seduc. “Temos 10 milhões de reais no orçamento para fazer toda a revisão e colocar as escolas em condições de receber estes equipamentos”, acrescentou.
Inicialmente, as escolas nas comunidades indígenas e nas comunidades quilombolas não serão contempladas com a climatização. Mas, de acordo com a secretária, todas as novas escolas a serem construídas para estas comunidades já estarão aptas a receber os equipamentos para reduzir o calor nas salas de aula.

< O Observatório Quilombola publica todas as informações que recebe, sem descartar ou privilegiar nenhuma fonte, e as reproduz na íntegra, não se responsabilizando pelo seu conteúdo.>

Fonte: Olhar Direto em 09/02/2011

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